O câncer de mama é a maior causa de morte por câncer no sexo feminino em todo o mundo. No Brasil, as taxas de mortalidade vêm aumentado ano a ano, em todas as faixas etárias, principalmente acima dos 40 anos. Neste contexto, a prevenção secundária, com exames para a detecção precoce da doença, é a melhor maneira de combater a mortalidade por este câncer. Assim, a ultrassonografia tem importante papel para complementar o já consagrado rastreio mamográfico.

Entendendo o resultado da ultrassonografia mamária:

  • BI-RADS 1: Exame normal.
  • BI-RADS 2: Achados benignos.
  • BI-RADS 3: Achados provavelmente benignos.
  • BI-RADS 4: Suspeito.
  • BI-RADS 5: Altamente suspeito.
  • BI-RADS 6: Comprovadamente maligno.
  • BI-RADS 0: Necessita exames adicionais.

Qual o próximo passo depois de realizar a ultrassonografia das mamas?

A conduta seguinte à ultrassonografia deve ser de acordo com a categoria estabelecida no resultado do exame, da seguinte maneira:

  • BI-RADS 1 e 2: Realizar novo exame em 1 ano.
  • BI-RADS 3: Realizar novo exame em 6 meses ou 1 ano.
  • BI-RADS 4 e 5: Biópsia.
  • BI-RADS 6: Tratar o câncer de mama.
  • BI-RADS 0: Complementar com exames adicionais.

Com que idade devo começar a fazer mamografia?

O colégio brasileiro de radiologia e a sociedade brasileira de mastologia publicaram em 2017 as suas recomendações para o rastreamento do câncer de mama na população geral, que deve ser realizado da seguinte maneira:

  • Paciente de 40-74 anos: Mamografia anualmente.
  • Pacientes de ≥ 75 anos: Mamografia anualmente para mulheres com expectativa de vida acima de 7 anos.
  • Pacientes ≤ 39 anos: Não há indicação de mamografia de rotina, salvo situações especiais.

O câncer de mama pode estar associado a mutações genéticas. Atualmente existem testes laboratoriais que poder ser feitos para detectar essas mutações. Quem são as pessoas para quem esses testes podem ser indicados?

  • Paciente com familiar de primeiro ou segundo grau com câncer de mama antes dos 45 anos.
  • Paciente com parente do sexo masculino com câncer de mama.
  • Paciente com história pessoal de câncer de ovário ou câncer de mama antes dos 50 anos.
  • Paciente que apresente um familiar próximo sabidamente com a mutação genética; entre outros